Série C do futebol do Rio começa em fevereiro

Série C do futebol do Rio começa em fevereiro

Enquanto a Cabofriense está na reta final de seus preparativos para o Estadual da primeira divisão, outras duas equipes da região estão na montagem de seus elencos visando o Estadual da série C: a Sociedade Esportiva Búzios e o Atlético Clube Apollo, de Arraial do Cabo.

A SEB vai disputar o campeonato levando somente o nome da cidade, Búzios, graças aos esforços de sua diretoria, comandada pelo presidente Julien. No Arraial, o presidente do Apollo, o ex-vereador Cristiano DJ, foi o responsável pelo retorno do clube às atividades esportivas.

Búzios e Apollo, aliás, vão se encontrar no Estadual da série C. As duas equipes estão no grupo E do campeonato, que conta ainda com Juventus, ADI de Itaboraí, Nova Cidade e Bela Vista.

O Estadual da série C tem, até o momento, 30 clubes inscritos. Caso não ocorra nenhuma desistência até o início da competição, previsto para 20 de fevereiro, os 30 clubes serão divididos em cinco grupos de seis equipes, classifiicando-se os três primeiros de cada grupo e o melhor quarto colocado pelo índice técnico, para a segunda fase.

Dentre os participantes, além de clubes novatos e/ou com nomes exóticos, como Futuro Bem Próximo, Rio-São Paulo e Yasmin, estão clubes que, em um passado não tão distante, já estiveram na primeira divisão do futebol fluminense, como o Goytacaz, de Campos; o Serrano de Petrópolis e o América de Três Rios.

O Búzios deve mandar seus jogos no campo do clube, na Estrada da Usina. Já o Apollo vai disputar a série C no estádio Hermenegildo Barcellos, o Barcellão, palco de lendárias batalhas quando o clube participou – e venceu – a mesma terceira divisão no ano de 1993. O time cabista tem como treinador para 2011 o ex-goleiro Régis, que atuou no Vasco e na Cabofriense.

Os 30 clubes inscritos até o momento são:

Grupo A
Canto do Rio (Niterói)
La Coruña (Pavuna/Rio)
Campo Grande
Tomazinho (São João de Meriti)
CEAC (Arraial do Cabo)
União (Marechal Hermes/Rio)

Grupo B
Futuro Bem Próximo (Niterói)
Rio São Paulo (Campinho/Rio)
Nilópolis
Queimados
Grêmio Mangaratibense (Mangaratiba)
Duquecaxiense (Duque de Caxias)

Grupo C
Condor (Queimados)
Três Rios
América (Três Rios)
Villa Rio (Barra da Tijuca)
Yasmin (Barra da Tijuca)
Serrano (Petrópolis)

Grupo D
Rubro (Araruama)
Carapebus
Goytacaz (Campos)
Santa Cruz (Campo Grande/Rio)
Barcelona (Taquara/Rio)
São José (Itaperuna)

Grupo E
ADI (Itaboraí)
Bela Vista (São Gonçalo)
Apollo (Arraial do Cabo)
SEB (Búzios)
Juventus (Bonsucesso/Rio)
Nova Cidade (Nilópolis)

Jet-Ski: dez pecados capitais que não devem ser cometidos

Jet-Ski: dez pecados capitais que não devem ser cometidos

Dica do meu amigo Alexis Malabi, aproveitando a deixa do acidente acontecido ontem (15/11) com o empresário buziano Henrique. Transcrevo o texto aqui no blog.

Em virtude do acidente  de Jet-Ski ocorrido na tarde de ontem com Henrique, empresário buziano – no qual ainda não sei se por falha mecânica ou falta de combustível – segue abaixo a lista com os 10 pecados capitais cometidos pelos novos proprietários de Jet-Ski, e que, claro, devem ser evitados.

Se conseguir evitá-los, certamente seu passeio será prazeroso, mesmo que ocorra algum problema.

1 – Não ler o manual de instruções da embarcação – Você precisará conhecer o equipamento em casos de falhas.

2 – Não ser habilitado – Habilitação é lei e a Marinha exige tal documento caso faça uma abordagem.

3 – Não se informar sobre a previsão do tempo antes da partida – Considerando que ele pode sofrer alterações bruscas em um curto período de tempo e que a Marina sempre está atualizada sobre o tempo

4 – Não transportar corda e âncora na embarcação – Há espaço destinado a essa finalidade na maioria dos Jet-Skis comerciais, o que facilita as buscas em caso de problemas.

5 – Não emprestar a embarcação a pessoas não habilitadas, em especial para crianças – Muito comum em reunião de familiares e amigos.

6 – Não usar coletes salva-vidas, preferencialmente com apito – Importantíssimo caso o condutor passe mal ou sofra alguma lesão em virtude de quedas.

7 – Não pilotar em alta velocidade – Seu peso quando projetado em uma velocidade média aplicada ao Jet-Ski, fará com que o impacto seja bruto, apesar de ser na água e você pode ser atropelado pela própria embarcação.

8 – Não transportar equipamento de comunicação – Rádio VHF portátil, celular ou outro equipamento similar é indispensável.

9 – Não conferir o nível do combustível – lembrar sempre disso; nunca andar com pouco combustível.

10 – Não andar afastado da costa – Respeite os 200 metros da costa e evite se afastar, mantendo-se sempre no campo de visão dos que estão na orla.

A matéria sobre o acidente – que, felizmente, não teve consequências mais sérias – saiu no Extra. Leia aqui.

Ainda a XXXperience…

Ainda a XXXperience…

Como eu só voltei com o blog essa semana – e mesmo assim, ainda não tive tempo de escrever direito aqui – nem comentei nada sobre a não realização da Xxxperience, festa de música eletrônica (popularmente conhecida como “festa rave”) que tava marcada pra acontecer no sábado passado, dia 5, em Búzios.

Desde o momento em que a Prefeitura de Búzios não deu o alvará pra festa – e isso aconteceu bem antes do evento, cerca de 20 dias – já se sabia que a festa não rolaria. A justificativa oficial foi que o evento não se adequaria a uma lei municipal que define esses eventos que reúnam grande quantidade de público, com som mecânico, etc e tal. Alegou-se também que a área onde é realizado o evento é uma área residencial, e que a festa causaria transtorno aos vizinhos.

Os promotores da festa, tentando salvar o prejuízo, mantiveram-se vendendo os ingressos e tentaram, via liminar, manter o evento. Da mesma forma, como já era previsto, a Procuradoria Geral da Prefeitura de Búzios conseguiu cassar a liminar na manhã de sábado passado, dia previsto para a festa, que não rolou mesmo.

Beleza: se tem uma legislação na cidade, e um evento vai contra essa legislação, não se dá o alvará e pronto. Morreu a história aí.

O problema todo é que a história NÃO morreu aí. Declarações seguidas dadas por secretários e até pelo prefeito da cidade acabaram demonstrando, ainda que indiretamente,  a razão real da festa não ter sido liberada: a pressão da bancada evangélica na Câmara de Vereadores – que representa a parcela significativa da população local de evangélicos.

Não vou entrar no mérito da questão religiosa aqui, porque não quero repetir o mesmo erro do prefeito – que disse para o blog oficial de seu gabinete que não liberou a festa para “proteger a família buziana”, que “as festas rave geram muita bagunça na cidade” e que “Rave: ‘Este tipo de festa não é para Búzios'”. O secretário de turismo chegou a dizer que “Búzios não suporta uma festa com mais de 20.000 pessoas”. E como vai ser no reveillon em Geribá?

As desculpas esfarrapadas deixaram uma imagem de preconceito que não é boa pra ninguém. No meu entendimento, a Prefeitura tem que cumprir a Constituição e respeitar que o Estado é laico, ou seja, não tem direcionamento para esta ou aquela religião/doutrina/dogma.

A Prefeitura de Búzios tem todo o direito de definir quais eventos ela quer sediar. Agora, deveria fazer isso de maneira justa, com todos os tipos de evento. O que vale pra um, deve valer pra todos, sem discriminação de parte alguma. Aliás, seria até interessante que alguma produtora de um evento gospel chegasse à cidade para promover um evento no mesmo local e igualmente para 15, 20 ou 30 mil pessoas, para vermos qual seria a postura da Prefeitura. Alguém acha que o evento seria vetado por falta de alvará?

Em tempo 1: não tenho procuração dos promotores da Xxxperience para defendê-los. Não iria à festa e nem sou frequentador assíduo de raves. Mas penso que não podia deixar essa arbitrariedade passar batida. O problema, repito, não foi o veto à festa. Foram as justificativas dadas além da oficial, que era a questão legal.

Em tempo 2: pra quem quiser entender melhor a discussão, só entrar no blog http://comunicabuzios.wordpress.com e procurar pelo termo “rave”. As declarações estão todas lá. Cada um que tome suas conclusões.